sexta-feira, 11 de abril de 2008

Cap. IV: "Pelas ulicas (ruas) de Zagreb... E Budapeste!"


Dormimos no aeroporto de Berlim, porque nosso vôo pra Zagreb era de manhã cedo, e também aproveitamos pra economizar um dia de albergue. Estávamos cercadas de besteiróis que compramos no supermercado (tudo muito barato, nesse aspecto!). A noite pra mim até que passou rápido, já que eu sempre tirava longos cochilos... Já pra Monique parecia que não ter fim. Mas enfim chegou à hora de fazer o check-in, e lá fomos nós.

Só não sabíamos o que nos estava esperando! Passamos por todos os procedimentos normais, fomos pro nosso portão de embarque, até que... “– Problem brazilien!”... Foi tudo o que conseguimos entender do policial que falava ao telefone (em alemão), depois de ver os nossos passaportes. Depois de muito blá blá blá, chegou outro policial que nos tirou da fila pra fazer umas perguntinhas. O “pro” era: no meu passaporte o visto valia até dezembro, sendo que eu tenho uma carteirinha (tipo DNI) que diz que eu tenho permissão pra ficar até agosto de 2008, porém (tinha que vir um “porém”) eu tinha esquecido a danada no bolso de um casaco, que tava na mala despachada! E não sei por que cargas d’água implicaram com o visto de Monique, que valia até 14 de março (e estávamos em 21 de fevereiro!).

Bom, depois de repetir várias vezes a mesma coisa, de nos deixarem um bom tempo numa sala esperando sabe-se-lá-o-que, e de ver a hora do vôo sair cada vez mais próxima, o policial gente fina (sem ironias) resolveu dar uma “permissão” pra Monique sair da UE e depois voltar, e disse que ia “acreditar em mim”. Fomos as últimas, praticamente, a entrar no avião, mas enfim conseguimos! o/

Chegando lá, o Igor foi nos buscar no aeroporto, e nesse dia estávamos mortas. Monique surtou e não parou de falar um segundo, o dia todo, depois do susto de quase ser deportada! Hehehe!
Zagreb

Depois de dois dias sem fazer muita coisa, alugamos um carro pra ir passear. Fomos conhecer alguns pontos da cidade, essas coisas... Fomos também a uma cidade vizinha, Samobor, só pra comer um doce (muito bom, por sinal). No outro dia seguimos pra Budapeste, já de noite, e “dormimos” no carro mesmo.

A cidade é linda, a língua é muito estranha, a moeda é confusa (eles usam o florint, e pra se ter uma idéia eu saquei uns 10 mil florints... Só que isso não queria dizer que eu tava nadando em dinheiro...), rodamos mais do que paramos nos lugares, já que Igor e Mario viviam se perdendo, (mesmo já tendo ido lá várias vezes), e eles ainda nos levaram pra comer num chinês horrível, só porque eles serviam um prato de pedreiro, auehuehuae! Enfim, foi só uma visitinha, mas valeu muito à pena. Ah! Tomamos banho nas termas também... Tão bom, bem quentinho...
Budapeste

Voltando a Zagreb, fizemos um tour com Igor, que era nosso “guia”, inventando histórias sobre os imperadores húngaros e etc... Conhecemos também a birita local (que eu não sei como se escreve mais se pronuncia “rrrákia”).

Mas as maiores diversões da viagem foram: brincar de gato-mia com 3 pessoas (Igor se superando se escondendo dentro da banheira e Mario roubando, miando do meu lado...), patinar no gelo, tomar uma sapupara “herdada” de Netuh e surtar no parquinho do condomínio, comer Nutella todo dia, aprender um mói de besteiras em croata, andar sozinha com Monique pela cidade, (sem falar a língua e sem os croatas falarem inglês), andar de tramway sem pagar... auehuaeuaehaue!

Pena que eu perdi: o terremoto, a neve e o sorvete de Raffaello! Mas tá valendo...
Música: “Ê ê ele não é de nada oiá, essa cara amarrada (lavada, na versão de Igor)
É só um jeito de viver na piooor...” (Cara Valente – Maria Rita)
Ou: “É, você é uma negão de tirar o chapéu, não posso dar mole senão você créu...”
Hehehehehe!

Nenhum comentário: